Com o ritmo acelerado do progresso tecnológico, estamos sempre a perguntar-nos o que significam certas siglas da eletrónica. No caso dos televisores, são muitos: LCD, LED, QLED, HD, Full HD, 4K, 8K, etc.
Por isso, de uma forma simples e geral, elaborámos um guia para o ajudar a perceber o que é e o que cada tipo de produto pode significar para a sua experiência. Seja para ver canais de televisão, séries, filmes, navegar na internet ou jogar videojogos, cada televisor tem a sua particularidade. Vamos começar?
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Falemos agora da tecnologia dos ecrãs de televisão. Por outras palavras, as especificidades da montagem de painéis de televisão. Atualmente, existem várias tecnologias disponíveis, das quais destacamos as principais.
Talvez nem sequer se lembre da última vez que ouviu esta frase. Os leitores mais jovens deste guia provavelmente nem sequer sabem o que é exatamente. O facto é que a TV de plasma foi uma grande evolução na área da imagem, pelo que foi um bestseller no início da última década.
Este modelo de televisão chamou a atenção do público por ter sido o criador dos ecrãs rectos, que permitem uma melhor visualização de vários ângulos no mesmo espaço. Atualmente, este modelo já não é comercializado, tendo sido substituído pela muito mais conhecida tecnologia LCD.
Pense numa placa de cristal com uma fonte de luz a emanar da parte de trás, que passa através da placa e produz as cores. É assim que funciona um ecrã LCD (Liquid Crystal Display). Quase todos os equipamentos digitais que conhecemos atualmente são fabricados com esta tecnologia: relógios, letreiros, painéis de visualização, monitores e, claro, televisores.
No seu caso, os ecrãs com esta tecnologia são conhecidos por terem um baixo consumo de energia, chegando a gastar metade do que um ecrã gasta com a tecnologia anterior.
Além disso, os televisores LCD não emitem ondas electromagnéticas. Por outras palavras, a exposição a este tipo de ecrã não é perigosa para a saúde, a menos que seja manifestamente excessiva.
Poderíamos classificar o ecrã LED como um LCD avançado. De facto, a sua estrutura é bastante semelhante e a diferença reside no painel LED, que acrescenta e melhora a formação e a visualização das cores.
Os especialistas afirmam que os consumidores sentem grandes diferenças nos televisores com mais de 32 polegadas, uma vez que estas dimensões permitem uma maior difusão da imagem.
Outro ponto é que, no caso do ecrã anterior, as pessoas mais técnicas notam manchas escuras que são visíveis devido à falta de luz, enquanto neste tipo de TV o ecrã se torna ainda mais nítido.
Apesar do nome semelhante, as tecnologias QLED e OLED não são as mesmas. Ambas são evoluções do LED, sendo que a tecnologia OLED é propriedade da LG, enquanto a QLED é produzida pela Samsung. Existem outras marcas que vendem produtos com ambas as tecnologias, mas apenas estas empresas fabricam os respectivos ecrãs.
Para além do conceito de LED, que já explicámos, o "O" refere-se à natureza orgânica dos ecrãs OLED. Neste caso, os televisores são produzidos com díodos orgânicos que emitem e controlam a própria luz. Por outras palavras, quando as imagens passam pela televisão, o próprio equipamento é responsável por ajustar a luz para melhorar a experiência de quem está a ver. Estes televisores são notoriamente espessos, chegando a ter o tamanho de um telemóvel.
O "Q", por outro lado, refere-se aos pontos quânticos presentes no televisor. Neste caso, é o próprio ecrã QLED que gera estes pontos, capazes de produzir fielmente as cores. Estes televisores são conhecidos pela sua intensidade luminosa e desempenho em ambientes com todos os tipos de iluminação.
Eles juntam as suas palavras "imagem "e "elemento "e formou o termo píxel "que significa "elemento de imagem". É a composição da imagem num ecrã. A imagem digital é composta por pontos que, em conjunto, nos dão uma imagem completa.
Pense, por exemplo, numa máquina fotográfica, seja ela digital ou móvel: quanto mais aumentar o zoom, mais a imagem se aproximará do alvo. No entanto, cada vez que se faz zoom, os "quadradinhos" que compõem a imagem tornam-se mais visíveis.
Le píxel está presente em todos os ecrãs, desde os smartphones até aos gigantescos painéis digitais. E para completar o ecrã com uma imagem, a televisão utiliza estes pixéis, escalando-os de acordo com o seu tamanho.
Consequentemente, quanto maior for o número de pixéis, melhor será a definição da imagem. De facto, quanto mais "quadradinhos" tiver o televisor, menos terá de redimensionar a imagem apresentada para dar aos telespectadores a imagem completa.
Abaixo separamos cada grau de resolução do ecrã e o número de pixels correspondente. Ao ler, considere que o primeiro número se refere à largura e o segundo à altura do ecrã.
A resolução HD foi uma revolução no mercado, uma vez que foi introduzida juntamente com os televisores de "ecrã plano". Em comparação com a resolução analógica, que era a resolução atual até então, é duas vezes melhor. Aqui, o televisor tem de ter, no mínimo, 1280 x 720 pixéis, atingindo quase 1 milhão de pixéis espalhados pelo ecrã.
Mesmo com uma boa resolução, as empresas de tecnologia queriam desenvolver produtos que dessem ainda mais definição às imagens. É daí que surge a resolução Full HD, com mais de 2 milhões de píxeis (1920 x 1080), o dobro da resolução anterior.
Atualmente, a maioria dos ecrãs vendidos no mundo são fabricados com esta resolução. Além disso, quase todos os leitores de streaming e de multimédia suportam esta resolução. Aqui, são 3840 x 2160 pixels, o que dá um total impressionante de 8.294.400 pixels no ecrã.
A resolução 8K é o índice mais elevado de qualidade e nitidez no mercado atual de televisores. Mais de 33 milhões de pixéis, divididos em 7680 x 4320, formam a imagem neste ecrã. Normalmente, os televisores com essa resolução têm mais de 50 polegadas e possuem o maior valor de venda.
Apesar disso, já existe muito pouco conteúdo disponível nesta resolução. Atualmente, as produções são feitas principalmente em HD ou Full HD e agora, pouco a pouco, estão a ser criadas produções para a resolução 4K.
Aqui entramos num conceito que não está necessariamente relacionado com os anteriores. Uma Smart TV é um dispositivo inteligente que pode ser ligado a outros dispositivos através da Internet.
No caso das televisões, a Smart TV é um tipo de gadget que tem acesso a várias aplicações, sendo que algumas têm mesmo o sistema Android instalado. Com este tipo de TV, é possível aceder a vários serviços de streaming de vídeo - como o Netflix e o Amazon Prime Video - e de música, bem como navegar na internet e espelhar o ecrã do seu smartphone.
É importante notar que, para usufruir de todas as vantagens de uma smart TV, o dispositivo tem de estar ligado à Internet, seja por cabo ou por Wi-Fi. Caso contrário, apenas poderá utilizar as funções básicas do dispositivo, ficando como um televisor comum sem inteligência.
Existem acessórios no mercado que transformam uma TV básica - com entrada HDMI - numa smart TV, como o Google Chromecast ou o Amazon Fire TV Stick, e têm preços muito atractivos para quem ainda não quer comprar uma nova smart TV.
Estou na casa dos trinta e sou aquilo a que normalmente se chama um "grande cromo". Passo o meu tempo a testar equipamentos de alta tecnologia e a jogar as minhas boas e velhas consolas retro. Se uma das minhas dicas tiver sido útil para pelo menos uma pessoa... bem, isso é melhor do que nada 😉
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